Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira 21/11, uma jovem itamarajuense acabou tirando a sua própria vida ao se enforcar dentro da sua própria residência. O segundo suicídio aconteceu em Lapão, cidade que fica aproximadamente à 10km do município de Irecê.
Em Itamaraju no extremo sul baiano, segundo informações da irmã da vítima, por volta das 10h15min a jovem Juliana Pedra de 29 anos foi encontrada morta, vítima de enforcamento em um dos cômodos da casa, localizada na Rua Manoel Vinturino, no Bairro de Fátima.
Desesperada e ao notar que o sua irmã já não apresentava sinais vitais, a mesma procurou por ajuda e diante da situação as autoridades policiais foram informadas. Ainda de acordo com a família a jovem possuía um quadro depressivo.
O investigador da Policia Civil José Trindade esteve no local juntamente com o servidor público Anderson Barbosa, para efetuar o levantamento cadavérico e encaminhando o corpo para o IML de Itamaraju. A Policia Militar esteve na localidade resguardando o local.
Em Lapão, cidade do centro norte baiano o fato ocorreu por volta do meio-dia desta quarta-feira 20/11, a funcionária municipal Cristiane Pereira do Nascimento que trabalhava no CRAS Centro de Referência de Assistência Social) ligou para uma emissora e rádio e anunciou o suicídio.
Na conversa, que foi gravada, Cristiane de 32 anos, pedia ao repórter que enviasse alguém para “encontrar” seu corpo. “Eu vou pular da forca, adeus, o telefone vai estar dentro do bolso”, disse ela, momentos antes de cometer o suicídio.
A servidora pública morava sozinha em uma casa na rua Irmã Dulce, no bairro Nova Esperança, ela já havia tentado suicídio antes, mas não havia conseguido por fim à própria vida. Desta vez, ela informou "ao vivo", todos os detalhes de sua morte. Segundo informações de vizinhos, ela vinha apresentando sinais de depressão.
No dia 12 de novembro, Cristiane postou em seu perfil em uma rede social a seguinte frase: “Estou com a forte sensação de que “algo muito ruim” estar para acontecer”. O corpo da servidora está sendo velado em uma casa, no próprio bairro onde morava. O clima é de comoção na cidade.
Por Gutemberg Stolze - Imprensananet.com