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Por: Gutemberg Stolze
31/10/2013 - 12:16:45
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Ascensão e queda de Eike Batista, filho de um ex-ministro, ele fez fortuna com a mineração e chegou a ser o 8º homem mais rico do mundo.

Empresas de Eike se multiplicaram ao longo dos anos. Hoje, buscam várias formas de se salvarem, o patrimonio do empresário que chegou a 34,5 Bilhoes de Dolares em Março de 2012 hoje está em 73.7 Milhões. Eike Batista estampa jornais em todo o mundo.

Depois de terem as negociações suspensas por cerca de uma hora, devido ao pedido de recuperação judicial apresentado na véspera, as ações da OGX operam em forte queda nesta quinta-feira 31/10. 

Às 12h04 (horário de Brasília), os papéis da petroleira de Eike Batista recuavam 23,53%, cotados a R$ 0,13. Assim que as ações começaram a ser negociadas, a desvalorização chegou perto de 30%.

Próximo deste horário, o Ibovespa recuava 1,05% – depois de ter subido durante a manhã –, com OGX pressionando o indicador. No dia anterior, as ações da OGX recuaram 26,08% e fecharam na mínima histórica de R$ 0,17.

A petroleira OGX, controlada por Eike Batista, entrou na quarta-feira com pedido de recuperação judicial. O pedido foi feito pelo advogado Sergio Bermudes – que confirmou a informação antes mesmo do fechamento dos negócios.

A medida era amplamente aguardada pelo mercado, com a proximidade do fim do prazo para que a empresa agisse e evitasse um calote formal de sua dívida. O prazo vencia nesta quinta. O processo de recuperação judicial da petroleira é o maior da história de uma empresa latino-americana, segundo dados da Thomson Reuters.

Com o pedido de recuperação, a regra estabelece que as negociações na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) sejam suspensas, sem, no entanto, estabelecer um prazo fixo para esta paralisação. A bolsa determinou que os papéis da OGX poderiam voltar a ser negociados em após as 11h desta quinta.

Os papéis, no entanto, deixarão de fazer parte dos índices de ações da bolsa, incluindo o Ibovespa, principal indicador do mercado de ações brasileiro.

Ao final do pregão desta quinta-feira, a Bovespa realizará um procedimento especial de negociação para determinar o preço de retirada das ações da OGX dos índices de ações. Após o encerramento do pregão regular, às 17h, as carteiras dos índices serão rebalanceadas. Assim, na abertura dos negócios de sexta-feira (1º), os papéis não farão mais parte das mesmas.

Crise de Eike freia obra de superporto e traz prejuízos para município do RJ

São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação no 1º semestre. Por 03 dias a equipe do G1 esteve na cidade para ver consequências sociais e ambientais. Em 2006, o Grupo EBX anunciou a construção do Superporto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, com investimento previsto de R$ 3,8 bilhões. Nos anos seguintes, o município melhorou os índices de desenvolvimento humano, aumentou a arrecadação e viu novas vagas de emprego serem abertas.

Com a queda das ações e os apuros do grupo de Eike Batista, no entanto, as obras desaceleraram, e os reflexos da crise começaram a aparecer. No primeiro semestre de 2013, segundo a Secretaria Municipal de Fazenda, São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação e viu 1.332 postos formais de emprego – um sexto das vagas do município – desaparecerem.

Em 2011, com o trabalho no porto ainda intenso, o município chegou a ocupar a 18ª posição no ranking de emprego e renda da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Hoje, ocupa o 34º lugar. O recolhimento de Imposto Sobre Serviços (ISS), que em 2006 era de R$ 1,18 milhão e que em 2011 subiu para R$ 12,7 milhões, dá sinal de que vai recuar em 2013.

O secretário municipal de Fazenda, Ranulfo Vidigal, segue otimista. "Temos uma projeção de que a gente tenha não menos que 30 mil empregos no horizonte de 10 anos. Nós perdemos mil em um universo de 10 mil que foram criados", disse. "Na minha previsão, esta perda é temporária".

No RJ, cidade de superporto padece com crise de Eike Batista (Isabela Marinho/G1)

Os habitantes de São João da Barra, no entanto, estão preocupados. O G1 passou três dias no município e constatou alguns dos impactos causado pelo declínio das obras do porto na vida dos moradores (assista ao vídeo acima). Andando pelas imediações do canteiro de obras, é possível ver restaurantes e pousadas vazios ou fechados. Comerciantes contabilizam prejuízos, moradores contestam a desapropriação de terrenos e agricultores sofrem os efeitos dos impactos ambientais da construção.

Lançado por Eike Batista, o superporto do Açu, no entanto, não está mais sob controle do empresário. Em setembro, a LLX, responsável pelo porto, assinou acordo com o grupo EIG para um investimento de até R$ 1,3 bilhão na companhia que, ao final, torna o grupo controlador da empresa.

 

Fonte: G1

Por Gutemberg Stolze - Imprensananet.com

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