A música "Baile de Favela" tem mais de 116 milhões de visualizações. Outras músicas como "Predador de Perereca" e "Curriculum" passam de 10 milhões. Esses MC´s foram entrevistados por quase todos os programas de TV no Brasil e elevados como “fenômenos/celebridades”. O enredo das músicas é um só: sexo coletivo, degradação da mulher como objeto, onde a satisfação feminina está atrelada a violência sexual.
Agora um estupro coletivo acontece, na saída de um baile funk, seguindo o enredo das músicas, os participantes filmam a genitália da vítima, postam nas redes sociais, gabando-se do feito. O crime é bárbaro, precisa ser tratado com punição severa. Esse crime é inumano e precisa ser refletido pela sociedade como um todo e principalmente pelos meios de comunicação do Brasil.
Programas de TV, rádio e internet confundem a mais ampla liberdade de informar com a contrapartida das responsabilidades decorrentes do exercício da liberdade. Nossos meios de comunicação vivem em uma regra do “vale tudo”, sem nenhum tipo de Código de Ética, que deveria indicar o conjunto de direitos e deveres básicos a que estão sujeitos no cumprimento da missão de servir à comunidade.
Muita gente fala da crise política, mas nós vivemos em uma crise social, educacional, cultural, ética e moral, onde o problema está generalizado em todas as classes e entidades. #AcordaBrasil
Texto: Vladimir Nunan - Fortaleza (Perfil Facebook)
Por Gutemberg Stolze - Imprensananet.com