Porto Seguro e Eunápolis, assim como centenas de cidades da Bahia segue com atendimento comprometido nesta terça-feira 30/05 devido greve dos vigilantes. Agências bancárias da capital e do interior continuam com atendimento suspenso desde o inicio da greve na última quarta-feira 24 de maio.
Em Porto Seguro, comerciantes já reclamam da queda nas venda, com agências fechadas, consumidores dos distritos e cidades vizinhas e até mesmo turistas deixam de vir a cidade. "Esta situação tem o efeito cascata, as pessoas deixam de vir para Porto, seja para resolver algum problema pessoal ou de cunho comercial, bem como turistas de cidades vizinhas, pois, sem os bancos dinheiro fica retido nas agências", declarou um comerciante de Porto Seguro.
De acordo com o Sindicato dos Bancários, bancos públicos como a Caixa Econômica e o Branco do Brasil seguem fechados em cumprimento à lei que não permite que essas instituições funcionem sem segurança. Alguns bancos particulares, como Bradesco e Santander, não suspenderam o atendimento.
Em algumas unidades, apenas os serviços de autoatendimento nos caixas eletrônicos está mantido, a exemplo das agências da Avenida Tancredo Neves. No Centro, todas as agências estão fechadas, conforme o sindicato.
O serviço de perícias agendadas pelo INSS, que chegou a ser suspenso mna última quinta-feira 24/05 e retomado na segunda (29) foi mantido. De acordo com a assessoria, em algumas agências, também é realizado reagendamento do atendimento para outros dias.
Uma nova rodada de negociação entre os vigilantes e o patronato está marcada para a tarde desta terça-feira, às 14h, na sede da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRTE/BA), que deve fazer a mediação. Por conta disso, um grupo da categoria está reunido desde o início da manhã para protestar em frente ao Shopping da Bahia, na Avenida ACM.
A principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial anual. Cerca de 32 mil vigilantes atuam em todo o estado. Até então, nas rodadas de negociação anteriores com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), não houve concessão entre as partes.
Por: Gutemberg Stolze - Imprensananet.com