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Por: Gutemberg Stolze
26/07/2017 - 11:18:53

 

 

 

Diariamente presenciamos constantes embates entre movimentos agrários, Veracel e poderes públicos; município, estado, federação e Ministério Público. Com estes confrontos ficam algumas – Qual destino correto para estas terras? Qual o real interesse destes Movimentos Agrários? Quem paga a conta destes confrontos?

 

 

Longe de tudo isso, na BR-101, somente entre o trecho entre o trevo de Itapebi à Eunápolis, cerca de 100 famílias produz diariamente ALIMENTOS ORGÂNICOS às margens da BR. São pequenos “Ranchos” instalados em áreas DNIT que produzem os mais variados produtos que vão desde hortaliças, legumes, frutas, feijão, mandioca e até farinha.

 

 

Estas famílias são verdadeiros empreendedores da Agricultura Familiar,  mesmo sem recursos e incentivo dos governos; municipal, estadual ou federal, extrai da terra seu alimento e sustento.  Usando apenas equipamentos rudimentares como a enchada, fazem irrigação rudimentar, mas, na maioria das vezes a irrigação é manual, um esforço compensado na qualidade dos produtos.  

 

 

Neste mesmo trecho, Itapebi/Eunápolis, está localizado um assentamento que possui mais de 400 famílias, recebem cestas básicas, sementes, carro pipa, máquinas agrícolas como tratores e arados. Se compararmos toda a infraestrutura que este e outros assentamentos possuem, as famílias instaladas às margens da BR-101são as que merecem o título de Agricultores Familiar.

 

 

É claro que nos assentamentos existem muitas famílias que merecem e devem está ali, pois amam, cultivam e vive da terra. Entretanto não é justo que mesmo após “assentados”, com posse da terra e já “produzindo”, estas pessoas recebam mensalmente benefícios do governo retirado dos nossos “exorbitantes” impostos para manter famílias que deveriam está produzindo para tirar seus sustentos.

 

 

Para que transita diariamente na BR-101, os pequenos ranchos já se tornaram parte da paisagem e é comum ver veículos parados às margens da BR. Os motoristas se acostumaram a parar e comprar os alimentos que na sua grande maioria é comercializado em feiras livres de cidades da região.

    

 

 

Por: Gutemberg Stolze – Imprensananet.com

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